Merece-a.
10/23/2009
Boa sorte!
O meu desejo de boa sorte é para Gabriela Canavilhas, a nova responsável pela pasta da Cultura. Ama a música, coisa rara, e, coisa ainda mais rara no nosso meio, não tem medo de trabalhar duro, é frontal e equânime e sabe tomar decisões (e, ainda por cima, gosta de o fazer).
10/07/2009
Razones para una campaña
Hoy, Contemporáneas se une a la iniciativa blogosférica "La ciencia española no necesita tijeras".
No soy especialista en presupuestos. En lo que se refiere a este asunto, me falta el envidiable sentido del humor que muestran algunos vecinos (como éste o éste). Tampoco voy a a caer en la tentación de describir con retórica inflamada el futuro (negro) que nos espera. Y, desde luego, ni se me ocurre ponerme a discutir la cuestión en términos políticos. Confieso, no obstante, que me ha resultado curioso comprobar que el presupuesto que el Estado español destina anualmente a la iglesia católica es, según algunas fuentes, aproximadamente el mismo que maneja para 2010 el Ministerio de Ciencia e Innovación. No hay en esta referencia ninguna intención maliciosamente polémica. Nada de eso.
Así que, si alguien tiene interés por conocer los motivos de esta campaña, recomiendo la lectura de este informe y de esta noticia y ésta, además de la de esta columna de opinión.
No soy especialista en presupuestos. En lo que se refiere a este asunto, me falta el envidiable sentido del humor que muestran algunos vecinos (como éste o éste). Tampoco voy a a caer en la tentación de describir con retórica inflamada el futuro (negro) que nos espera. Y, desde luego, ni se me ocurre ponerme a discutir la cuestión en términos políticos. Confieso, no obstante, que me ha resultado curioso comprobar que el presupuesto que el Estado español destina anualmente a la iglesia católica es, según algunas fuentes, aproximadamente el mismo que maneja para 2010 el Ministerio de Ciencia e Innovación. No hay en esta referencia ninguna intención maliciosamente polémica. Nada de eso.
Así que, si alguien tiene interés por conocer los motivos de esta campaña, recomiendo la lectura de este informe y de esta noticia y ésta, además de la de esta columna de opinión.
8/19/2009
Salzburgo, no ano da crise
Parece que o Ópera e demais Interesses não está a prestar grande atenção ao Festival de Salzburgo. Em parte, até se percebe, porque a presente edição tem sido descrita como a do ano da crise. Eu, porém, hoje que vou embora, já estou com vontade de poder regressar em Agosto de 2010. Prometo voltar ao blog para contar as razões que explicam esta expectativa.
Por enquanto, vou apenas explicar o link ao meu vizinho de blogosfera e à sua animada tertúlia, adiantando que o Così de Claus Guth não foi o que esperava. O comentário vem no seguimento da conversa de 2008 a propósito do seu Don Giovanni, que muito me entusiasmou. Depois da sua brilhante versão de Le Nozze (que também foi programada este ano) e desse alucinante Don Giovanni, parece que o Così deveria ter sido outra coisa... Deu-me a impressão de que, para alguém que, como Guth, sabe desvelar com subtileza o que está oculto ou latente, deve ser difícil lidar com uma obra que, precisamente, traz à superfície o que deveria estar escondido.
Espero voltar ao assunto nestes dias. Agora tenho de apanhar o avião.
Por enquanto, vou apenas explicar o link ao meu vizinho de blogosfera e à sua animada tertúlia, adiantando que o Così de Claus Guth não foi o que esperava. O comentário vem no seguimento da conversa de 2008 a propósito do seu Don Giovanni, que muito me entusiasmou. Depois da sua brilhante versão de Le Nozze (que também foi programada este ano) e desse alucinante Don Giovanni, parece que o Così deveria ter sido outra coisa... Deu-me a impressão de que, para alguém que, como Guth, sabe desvelar com subtileza o que está oculto ou latente, deve ser difícil lidar com uma obra que, precisamente, traz à superfície o que deveria estar escondido.
Espero voltar ao assunto nestes dias. Agora tenho de apanhar o avião.
8/10/2009
Peter Evans em Jazz em Agosto
Como se faz uma crítica a um concerto de jazz? Na realidade, a questão que me coloco é mais esta: quais são as palavras que alguém que costuma fazer crítica de concertos de música erudita deve escolher para descrever e comentar a experiência de um concerto de jazz? A necessidade e a dúvida surgiram depois de um dos concertos do festival Jazz em Agosto, o recital a solo de Peter Evans do passado dia 7. O jovem trompetista era uma das estrelas programadas por Rui Neves. O seu recital suscitou a curiosidade dos interessados no género e julgo que esteve à altura do que se esperava. Admirou-me a proximidade do seu universo com aquele que costumo frequentar. Afinal, aquilo a que assisti se enquadrou na mais pura tradição musical romântica, mais específicamente no virtuosismo e na sua procura do transcendente através do som. O domínio técnico do instrumento estava alí, com a sua vertente quase diria atletica. Estava igualmente o impacto sonoro e a vertigem, sempre emocionante, da improvisação. Mas também vivimos o drama, o nascimento e extinção de uma poesia cujo impacto foi muito para além do meramente espectacular. Pergunto-me se o público de Liszt sentiria algo muito diferente durante os seus recitais.
4/23/2009
Franz Konwitschny y la Pastoral
Está aquí sobre todo por la Sexta Sinfonía. Me gusta la forma como la dirige Franz Konwitschny: sin trampa, ni cartón y corporeizada en la sonoridad opulenta de la Orquesta de la Gewandhaus de Leipzig. Konwitschny fue su titular desde 1949 hasta 1962, año en el que falleció. Esta versión fue grabada en los años 50. Entonces, la guerra fría tuvo como feliz consecuencia un feroz despliegue de medios técnicos cuyo objetivo era inmortalizar orquestas sinfónicas a ambos lados de la cortina de hierro. De hecho, el vinilo de este registro pertenecía al catálogo de una etiqueta llamada Eterna. La reedición es de Berlin Classics.
Por lo que se dice sobre él, Konwitschny no tenía una personalidad fácil. De origen moravo, su formación fue completamente germánica. Tocaba la viola y llegó a trabajar como músico de la Gewandhaus bajo la dirección de Furtwängler. Sobrevivió al nazismo y se convirtió en una figura de la vida musical de la República Federal Alemana. Wagneriano y straussiano por naturaleza, tenía, por lo visto, un gesto vehemente y extrovertido. Dicen de él que solía beberse media docena de botellas de champán antes de dirigir Tristán e Isolda. Tan excesivo como el propio Beethoven, no es de admirar que interprete "así" la Pastoral, sin sensiblerías.
Por cierto, el director de escena Peter Konwitschny es su hijo. El montaje de La Bohème que presentó el Teatro de Sao Carlos hace unos meses era suyo.
3/26/2009
Christian Gerhaher
© Hiromichi Yamamoto
He llegado hace un rato del Teatro Real. Escuchándole, he tenido aquella experiencia rara y feliz de desear que su canto no acabase. Espero poder repetirla. Estoy segura que quienes leen este blog saben a qué me refiero y la han vivido alguna vez, en un teatro o en una sala de conciertos.
3/24/2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)