![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0JwjlFdFTbKRjP-7S3ZbX1se0rljevfboYBXOpEKHjyETIjGJTiZ84BSEbrYk_d5HZv3iA4fNFY8moZ7ZR1fOvMWzd0sXqvPsbj6e7LV-tslzM_79IO2y_ijteoxk_xPC9ovH/s320/KarajanAutocrat.jpg)
Incomoda-me o espaço exagerado que Herbert von Karajan ocupou nos media até ao seu falecimento. Portanto, podem deduzir facilmente o que acho acerca da comemoração do seu centenário. Suponho que é evidente que, apesar do que acabo de escrever, me interessa qualquer aproximação da sua figura e do seu percurso artístico que, para além do gosto/não gosto, a avalie no contexto da ascensão e queda do nazismo, primeiro, e da guerra fria, depois. Não sou, porém, eu quem vai fazê-la.
Agora que acabo de ler o artigo de Norman Lebrecht que o João recomendou no seu blog (e de apreciar a foto que o ilustra), reparei em que, embora a filiação de Karajan com o nazismo não chegasse a estar tingida de sangue, permaneceu notória na sua imagem, inclusivamente na sua marmórea imagem sonora. O seu "narcissismo", do qual se fala por vezes com benevolência babada, manifestou-se também em pormenores arrepiantes. Mas é capaz de ser mania minha.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgp6izIiRWSRTbUENM_MJRJ_SOxoxP2HVkA2XU6eIQ-HrMQcKFruCmJjrzqa5w3TLi2zpQRRDrpAjeQbu0kTjhGweBc5xLET-2sGkOYx8p3Rd7YwOQPMAWi90X9JcOv4zgwZFvS/s320/nazsaprop.jpg)