O jovem violinista Sergei Khachatrian provocou, merecidamente, o maior dos entusiasmos na sua passagem pelo Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. O programa foi preenchido por obras de Shostakovich, Bruckner e Tüür, as quais foram executadas pela Orquestra Gulbenkian sob a experimentada batuta de Paavo Järvi.
Porém, o meu entusiasmo pessoal foi inteirinho para a peça de Erkki-Sven Tüür (a sua biografia encontra-se aqui), Searching for Roots. Aqui poderão ler uma entrevista com o compositor que me poupa a mim o trabalho das apresentações. Ele diz, reproduzidas aqui, coisas como esta:
"The first time I was in a real new music festival I was so surprised at the complexity of Central European modernism. I asked myself why do they avoid the repetitive, minimalist aspects? Why are they afraid of a simple triad? I was asking the same things when I listened to (American minimalist) Philip Glass, where some other qualities were lacking for me. I decided, OK, it should be possible to combine both camps into one piece - not to do it mish mash, but to structurally combine them so that the logic can be perceived."