É só para encerrar telegraficamente o tema do penúltimo post.
Estava em Lisboa e assisti à justa homenagem a Christopher Bochmann organizada pela Orchestrutopica. Uma primeira parte maravilhosa (Stravinsky, Webern e Boulez). Excelente, o violinista José Pereira (jovem estudante da Metropolitana, aluno de Aníbal Lima). Vontade de escutar mais Webern ao vivo. Cesário Costa no seu melhor.
Segunda parte portuguesa. Uma brincadeira de Sérgio Azevedo e uma boa obra de Christopher Bochmann em memória das víctimas do 11/S, com momentos verdadeiramente impressionantes (e não falo apenas do uníssono em fortíssimo inicial). Impaciência durante a escuta da peça de Pedro Amaral. Até agora, não consegui encontrar nenhuma afinidade - pela via do conceito, do domínio do material, da estética... - com o resultado sonoro das suas pesquisas.