Saiu hoje, em Mundoclasico.com, a entrevista que fiz ao maestro Marko Letonja a propósito da Valquíria. O meu editor mandou-me o texto em pdf com um comentário enigmático: a directora do diário disse que percebeu ainda melhor o meu interesse pelo maestro quando viu as suas fotos.
Para tirar dúvidas, e aproveitando que tinha marcado um brushing hoje de manhã, mostrei a entrevista à minha cabeleireira. O que ela achou incrivelmente interessante foi que o Letonja tivesse gravado as sinfonias de Weintgartner.
Também falámos acerca do meu artigo sobre a encenação do Graham Vick. Isto levou-nos a discutir se, quando for a estreia do Caso Makropoulos que o Letonja vai dirigir no Scala, vamos levar uns manolos ou uns prada. Ainda não decidimos.
E, finalmente, comentando o último número da Caras, tivemos um bocadinho de pena dos coitados dos wagnerianos que, depois do Vick, vão ter de engolir que o Wagner era fetichista e travesti.
Nós não somos como essa Madona Lopes que escreve no Inimigo Público: nós sabemos quem é o Tintoretto!