4/18/2007

Com Sokolov como desculpa



De joelhos, talvez só perante Richter. 

Está depois o Thibaudet, que, por enquanto, é o "meu" pianista.
Sou também a fã nº 2 do Artur Pizarro e do António Rosado. Tenho 
ainda um fraquinho pelo Kissin e outro pelo Tharaud. E acho o Andsnes lindo de morrer.

Mas, Carlos e Sónia, peço desculpa, isto está escrito sem pensar. Os - e as - restantes pianistas e o recital de Sokolov em Lisboa ficam para outra oportunidade (o Sokolov, para a semana). Nestes dias, vou ter de exercer intensivamente de professora universitária, participando em iniciativas tão sérias como esta.

Só mais duas coisitas.

E já que falamos em pianistas: se alguém for aos Dias da Música, no CCB, e tiver a oportunidade de escutar o Francesco Tristano Schlimé, que, por favor, diga alguma coisa (o mail do blog está lá ao fundo, na coluna da direita). Pelo que tenho ouvido dele em CD, poderia chegar a atingir as categorias de pianista pelo que tenho fraquinho e de lindo (mas não de morrer). Seria preciso confirmá-lo ao vivo.

Como tampouco vou conseguir abrir o salão nos próximos dias, fica para os habitués o seguinte poema de Pere Gimferrer, escrito, salvo erro, em 1974. Vale, aliás, mais do que todos os meus posts juntos.

A noite primaveril do recital lisboeta de Sokolov teria merecido, porém, um outro texto, com locus amoenus, mas nao às avessas, e com cheiro de relva recém cortada.