My idea is that there is music in the air, music all around us, the world is full of it, and you simply take as much as you require.
Edward Elgar
My idea is that there is music in the air, music all around us, the world is full of it, and you simply take as much as you require.
Encontrar un lenguaje escénico personal es una tarea tan complicada como encontrar un lenguaje musical propio, y esto es algo de lo que muchos compositores no son conscientes. Voy a provocar un poco: en el noventa por ciento de las producciones de teatro musical contemporáneas a las que asisto, no encuentro una relación de necesidad entre la música y la escena, la mayoría de los compositores hacen su música y la "pegan" a un concepto escénico que les viene dado desde fuera. Esto no me vale en ningún caso. El teatro musical es un todo, en el que la música debe ser imprescindible para contar una historia, no un añadido. Pero entre los planteamientos serios, en el momento actual hay miles de opciones diversas: en un extremo estarían los compositores que, aún trabajando con textos, abstraen el elemento teatral, como puede ser el caso de Lachenmann. En el otro extremo estarían compositores como Georges Aperghis, que parten de la esencia misma del teatro y hacen teatro con medios musicales, con los instrumentos, con las distintas posibilidades de la voz, etc.
A lei de 27 de Abril, que define o Opart, o organismo que oficializa a junção da Companhia Nacional de Bailado (CNB) com o Teatro Nacional São Carlos (TNSC) - disponível em http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/04/08200/27792786.PDF -, é de tal forma desfasada do seu tempo que só um Estado como o nosso, ausente de memória e consciência pública, o pode permitir. Esta caricatura do que se entende por cultura sustenta-se numa argumentação pífia que acusa a pequenez e o fechamento a uma realidade em tudo contrária às recentes directivas europeias, tão depressa aclamadas pelo Ministério da Cultura (MC). O retrocesso cultural é óbvio e deveria envergonhar todos aqueles que recentemente se bateram pela honra de Paolo Pinamonti, ex-director do TNSC.
Mais do que oposição a uma estratégia política, devia ser a um modelo enviesado que se provou falhado em muitos países e em Portugal na década de 80. O MC justifica-se com um passado honroso, do século 19, com "temporadas regulares de ópera e de bailado", provocando grosseiros saltos históricos que ignoram todo o trabalho feito nos últimos 50 anos, pelo Ballet Gulbenkian ou a CNB, igual a zero para uma tutela cega e obcecada com uma história que lhe sirva. A introdução à lei merece ser lida pelo seu carácter juvenil e exemplo do que regressa: uma cultura "músico-teatral".
Seguimos cantando e rindo agora que chegou o tempo de "criar condições para uma melhor articulação dos recursos humanos e materiais disponíveis, aumentando a eficiência da sua utilização ao serviço de ambos os projectos, mas sem prejuízo das suas respectivas identidades artísticas".
O secretário de Estado da Cultura (SEC), Mário Vieira de Carvalho (PÚBLICO, 16/05), garante que vai poupar 1,3 milhões de euros no orçamento. Teria sido interessante explicar como, se só na CNB o que há não chega para o cenário da próxima peça e muito menos para o segundo semestre de programação do Teatro Camões.
Ou esclarecer o que, na lei, entende por receitas vindas do mecenato (artigo 21, alínea 1b), uma vez que, neste momento, Millenium BCP e EDP passam a concorrer para a mesma supraestrutura com um só orçamento, que no caso da CNB foi a única forma de se poder trabalhar com algum ritmo. Irá o MC fazer o mesmo que no Museu de Arte Antiga - verbas angariadas pela sua directora serviram para suprir faltas noutros museus -, gerindo os apoios dos mecenas a seu bel-prazer? Terá informado os administradores das empresas? Quem vai negociar esses apoios? O conselho de administração do Opart vai vender o mesmo produto duas vezes?
Apesar de a lei prever que as duas casas gozarão de "todos os necessários poderes de superintendência na produção, programação, comunicação e projectos educativos", justificados como "garante da coerência e da excelência da actividade artística e da imagem que dela se projecta nacional e internacionalmente", a tutela não se coíbe de considerar que está finalmente na altura de repor a ordem nesse grande equívoco que foi a separação da CNB do TNSC, em 1998. Razões: o subaproveitamento do TNSC e do Teatro Camões, a "expectativa de aumento potencial de públicos que não tem sido explorada", ou o grande investimento que precisa ser traduzido "na missão de serviço público" e "ser proporcional ao investimento que o Estado faz".
Mas os seus responsáveis directos, os directores artísticos - e o da CNB está por nomear - não terão direito a voto (artigo 10, alínea 2), sendo a estratégia, eminentemente financeiro-cultural, assinada pelo conselho de administração nomeado pelo MC e as Finanças, onde pontuam gestores sem reconhecida experiência na gestão cultural?
Nada disto parece preocupar a comunidade artística e intelectual, jornalística e política, certamente crentes de que esta equipa ministerial vai passar e outra, mais acessível, desfará o engodo. Como se fosse assim tão simples estar sempre a começar de novo. Como se não fossem óbvias as estratégias de acautelamento futuro do secretário de Estado da Cultura, verdadeiro timoneiro deste imenso barco onde nos afunda.
La ópera no es el centro de mi experiencia como compositor. Pienso que tampoco lo es en la historia de la música del siglo XX, entendida como una exploración de los límites de la composición. La forma ópera, en el sentido tradicional, está muerta desde hace mucho tiempo. No obstante, sí me parece que es muy interesante combinar acontecimientos acústicos y visuales, lenguaje y canto, acción e imágenes, para crear nuevas formas de teatro musical que, en mi opinión, están directamente relacionadas con nuevas formas de cultura.Probablemente, para hablar sobre El viaje a Simorgh, de su discípulo José María Sánchez Verdú, deberíamos empezar por aquí.
Ela sentou-se com um ar de falsidade defronte do piano e começaram então os preliminares usuais, os pizzicati no violino e o arranjo das partituras. Lembro como um olhou para o outro e como lançaram outra olhadela para a audiência, que estava a tomar assento. Disseram-se algumas palavras e a música começou. Tocaram a Sonata a Kreutzer, de Beethoven. Conhece o primeiro presto? Conhece-o? Ah!
"Jay and his music represent the future, and I believe his work symbolizes the renewed confidence we at Sony BMG Masterworks have in the future of classical music,” Hetherwick said, in announcing the signing. “Obviously, what caught our attention was the fact of his age and accomplishment. Beyond that, the passion, the authority and the confident spirit in Jay’s music speak impressively for themselves. I think that a broad, young audience is about to make this remarkable discovery."